O espetáculo Lixo que não é lixo foi criado pela Cia Casa Teatral sob a encomenda da Ambiental Saneamento para o programa Cidade Limpa, Criança Feliz. A proposta teve criação cênica da atriz Daniele Pamplona e do diretor teatral Ordilei Soares e a supervisão técnica da bióloga Franciele Dordet, que também recebeu treinamento teatral para participar da montagem.
A idéia central da montagem é abordar as temáticas referentes à conscientização da destinação adequada do lixo, da importância de reduzir, reutilizar e reciclar e da valorização dos profissionais que cuidam do lixo e da limpeza de nossa cidade, tudo isso de uma forma lúdica, criativa e cênica. O desafio foi incluir na cena uma profissional da área técnica (a bióloga) e fazê-la parte do espetáculo.
A atriz Daniele Pamplona dá vida a GARIGATA uma simpática Gari que faz seu trabalho com carinho e alegria, mas anda cansada com o descaso das pessoas. Já a bióloga Franciele Dordet repassa na cena o seu conteúdo técnico de forma lúdica, sua personagem é uma bióloga mesmo, que chega no momento em que a Gari está trabalhando e a ensina mais sobre o trabalho que realiza, contando sobra a história do lixo, os cuidados de destinação, o lixão e o aterro sanitário, a importância do consumo consciente e de todos os serviços necessários para o cuidado com a limpeza de uma cidade. Juntas mesclando técnica com comédia as duas discorrem sobre os conteúdos de forma divertida. Não se trata de uma aula e sim de um encontro inusitado que traz ao público informação e diversão.
A Criação da personagem GARIGATA faz parte da pesquisa da atriz Daniele Pamplona sobre a suavização da técnica de clown (palhaço de teatro). Utilizando ainda de música e recursos visuais, amparado em um roteiro desenvolvido em conjunto, o espetáculo é dirigido por Ordilei Soares que dinamiza a cena e cria uma história cheia de conflitos.
Este programa, Cidade Limpa, Criança Feliz, inicia em 2011 com o intuito de até dezembro atender mais de 5 mil alunos das turmas de 4º ano de todas as escolas públicas municipais. É o inicio de uma formação ambiental contínua amparada na arte.
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